AAC anuncia novos valores máximos de tarifas

PorAndre Amaral,21 set 2018 15:01

Agência de Aviação Civil (AAC) apresentou hoje, na Praia, a nova tabela de tarifas máximas para os vôos interilhas. Novo tarifário entra em vigor a partir de dia 28 de Outubro.

A actualização feita pela AAC prevê uma descida média de 2,33% nas tarifas máximas nos percursos aprovados em Outubro de 2016 e de 7,96% nas tarifas máximas dos percursos origem e destino anteriormente não contempladas naquela deliberação.

Assim, por exemplo, a tarifa máxima de uma viagem de ida e volta entre a Praia e São Vicente passa dos 20.049$00 para os 18.000$00. A mesma viagem, desta vez para São Nicolau, passa a custar 16.400$00 contra os 20.049$00 estabelecidos pela deliberação de 2016.

Em sentido contrário, as tarifas para as viagens com destino às ilhas do Maio e Fogo foram actualizadas em alta passando dos 5700$00 para 6000$00 quando o destino for o Maio e dos 12.177$00 para os 13.300$00 nas viagens para o Fogo. A justificação para estas subidas do valor das tarifas máximas prende-se com, segundo a AAC, o custo por quilómetro em cada um destes percursos.

A reguladora da aviação civil em Cabo Verde explicou que a opção de actualizar as tarifas máximas foi tomada depois de uma negociação com a Binter Cabo Verde. Ainda segundo a AAC, a proposta inicial previa manter os valores inalterados mas alterar o produto oferecido ao público. Isto é, a AAC propôs "numa primeira abordagem, um upgrade do produto, associando novas condições à tarifa máxima. Temos como exemplo, a proposta da inclusão de stopover e um eventual alargamento do mínimo obrigatório da franquia de bagagem para 40 kg". Uma proposta que a Binter Cabo Verde recusou o que obrigou a reguladora a partir para a actualização tarifária.

"Com estes reajustes nos valores da tarifa máxima por origem e destino no sector doméstico, quer a nível de valores, quer a nível da publicação de todas as combinações de linha origem e destino, pretende-se uma adequação aos novos paradigmas do transporte aéreo doméstico, caracterizando o mercado nacional sem restrições a partir de todos os aeroportos. Por outro lado, a diversificação de tarifas reduz as perdas potenciais de receitas, disponibilizando a tarifa certa para o cliente certo e no tempo certo, potenciando uma melhoria do load factor", comentou a AAC.

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Autoria:Andre Amaral,21 set 2018 15:01

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  12 jun 2019 23:22

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