A companhia aérea não concorda com os novos preços, e decidiu, na semana passada, suspender unilateralmente, durante 24 horas, a venda de bilhetes para voos a partir de 28 de Outubro, data prevista para a entrada em vigor da nova tabela tarifária.
Numa reacção pública sobre a situação, o chefe do Governo diz apenas que o equilíbrio entre as empresas e o funcionamento do mercado deve ser garantido.
“É evidente que a AAC é uma entidade competente e é uma autoridade. A regulação económica exige acautelar a rentabilidade das operadoras, no caso das empresas, e acautelar também bons princípios de funcionamento de mercado. Quer dizer que aqui o equilíbrio tem que ser devidamente garantido”, defende.
A ameaça da Binter foi suspensa, e depois de reuniões que a companhia definiu como "frutíferas", a AAC anunciou estar a ponderar adiar a entrada em vigor dos novos preços para Janeiro de 2019.
Questionado sobre se a Governo vai tomar medidas para que situações do género não se repitam, Ulisses Correia e Silva diz que o executivo “acautela que haja transportes, conectividade, serviço de qualidade e a bom preço”.
O primeiro-ministro falava aos jornalistas na noite deste sábado, em São Vicente, à margem da cerimónia de abertura do novo ano político do MpD.