A conjuntura económica é, por isso, desfavorável, diz hoje o Instituto Nacional de Estatística no Inquérito de Conjuntura aos Agentes Económicos relativo aos primeiros três meses deste ano.
Turismo, Comércio em Estabelecimentos, Construção Civil, Indústria Transformadora, Comércio em Feira, Transporte e Serviços Auxiliares aos Transportes. Todos os sectores inquiridos pelo Instituto Nacional de Estatística estão a sentir fortemente a quebra de confiança provocada pela pandemia de COVID-19.
O turismo, fonte principal de rendimento para o país, registou "o valor mais baixo dos últimos catorze trimestres consecutivos" e os responsáveis do sector apontam a insuficiência da procura e as dificuldades financeiras como sendo os principais obstáculos do sector, no 1º trimestre de 2020.
A construção civil que, por causa da evolução favorável do sector turístico nacional, vinha conhecendo uma confiança renovada "inverteu a tendência ascendente do último trimestre" e agora a "conjuntura no sector é desfavorável" com os empresários a apontarem "a insuficiência da procura e as dificuldades na obtenção de crédito bancário como sendo os principais constrangimentos do sector no primeiro trimestre" deste ano.
O cenário repete-se em todos os outros sectores que foram ouvidos pelo INE neste Inquérito de Conjuntura aos Agentes Económicos, a conjuntura é desfavorável, dizem os empresários, por causa da pandemia de COVID-19, pelas dificuldades de acesso a financiamento ou por falta de procura.
A quebra no nível de confiança, segundo este inquérito, desceu para níveis de 2016.