As declarações de Nivaldo Oliveira foram feitas à Rádio Morabeza, em jeito de antevisão de uma missão da direcção da Câmara de Comércio de Barlavento (CCB) que está em Santo Antão para auscultar os associados sobre a situação económica e empresarial, tendo em conta os impactos da COVID-19.
O responsável fala em empresas que fecharam e de funcionários despedidos, apesar de não adiantar números.
“O impacto foi devastador, nomeadamente no sector do turismo. Mas temos muitas empresas que foram fortemente impactadas pela COVID-19. Tiveram impactos nos facturamentos, na liquidez. Algumas até fecharam e outras estão nessa iminência”, refere.
“As medidas adoptadas pelo Governo acabaram por ser assertivas no momento em que foram tomadas, mas actualmente terão que ser reforçadas porque a situação macroeconómica, não só da ilha de Santo Antão, mas de Cabo Verde, não é das melhores”, defende.
Com o fim da situação de calamidade e consequente levantamento de várias restrições, Nivaldo Oliveira vê uma luz no fim do túnel.
“Com certeza. Poderá vir a ajudar sim. Nós a Câmara de Comércio fizemos e estamos a fazer um forcing para ajudar as empresas, mas esperamos que o levantamento da situação de calamidade venha ajudar um pouco a vida económica das empresas, no rendimento das famílias”, aponta.
Da agenda da visita da direção da Câmara de Comércio de Barlavento, liderado pelo seu presidente Jorge Maurício, constam igualmente uma cerimónia de empossamento dos novos membros do Conselho Consultivo, liderado por Liana Delgado. O acto terá lugar este sábado, 31, no Centro de Formação Afonso Martinho, em Ribeira Grande.