Conforme a mesma fonte, a medição mensal atingiu uma média de 135,9 pontos durante o período, ficando ligeiramente abaixo do nível em Setembro. O índice ficou 14,9% abaixo do recorde de Março deste ano, e 2% acima de Outubro do ano passado.
Em relação à categoria de cereais a alta foi de 3% durante o mês em análise. Os preços do trigo subiram 3,2%, reflectindo principalmente incertezas relacionadas à Iniciativa de Grãos do Mar Negro. Houve ainda uma revisão para baixo da oferta nos Estados Unidos.
O Brasil teve influência na queda do custo do açúcar em 0,6%. Factores como chuvas, que dificultam o avanço da safra, aliados a altas cotações do etanol limitaram a queda mensal.
A nível global, segundo a FAO, o principal factor na queda do açúcar foram as melhores perspectivas de produção na Índia.
Quanto à actualização da oferta e demanda de cereais, a FAO reduziu a perspectiva de produção global para 2.764 milhões de toneladas, revelando um declínio de 1,8% em relação a 2021.
A produção global de trigo chegará a 783,8 milhões de toneladas, mas espera-se que a produção mundial de grãos caia 2,8%, para 1.467 milhões de toneladas.
Incerteza sobre as exportações da Ucrânia
A produção mundial de arroz deve atingir 512,6 milhões de toneladas, uma queda de 2,4% em relação à alta histórica do ano passado.
A partir de Setembro de 2022, espera-se que haja uma melhora de preços do milho. Há preocupação, no entanto, com baixas nos Estados Unidos e na União Europeia, com os efeitos da seca na Argentina e a incerteza sobre as exportações da Ucrânia. Os preços internacionais do arroz aumentaram 1%.