“O Banco Interatlântico não tem tradição de estar atrás da curva, mas à frente dela”

PorJorge Montezinho,9 jul 2023 8:01

Nuno Martins, PCA do Banco Interatlântico
Nuno Martins, PCA do Banco Interatlântico

O Banco Interatlântico inaugurou a nova sede, em Chã-de-Areia, onde passam a estar residentes todos os serviços centrais. O Expresso das Ilhas aproveitou a ocasião para uma entrevista exclusiva ao Presidente do Conselho de Administração do Banco Interatlântico, Nuno Martins.

Uma conversa onde se falou do Banco Interatlântico e do Grupo Caixa Geral de Depósitos em Cabo Verde, do compromisso com o mercado, as empresas e as famílias, de inovação e de oportunidades de crescimento, entre outros temas.

Como vê o posicionamento do Banco Interatlântico e do Grupo CGD em Cabo Verde nos próximos anos?

O Banco Interatlântico é a primeira iniciativa privada de uma instituição bancária em Cabo Verde. Resultou da conjugação de vontades e reconhecimento de oportunidades pela Caixa Geral de Depósitos e um conjunto de entidades relevantes em Cabo Verde que, em 1998, identificaram uma oportunidade de mercado para a criação de um Banco de matriz europeia em Cabo Verde. Um Banco que se pretendia que contribuísse para o desenvolvimento do sector financeiro do País, assente nas melhores práticas bancárias internacionais, que se posicionasse pela inovação – fomos o primeiro Banco a ter uma ATM em Cabo Verde – e pela prestação de um serviço diferenciado e personalizado aos seus clientes. Hoje somos um banco de referência no sistema financeiro de Cabo Verde, reconhecidos nacional e internacionalmente, pelos nossos padrões de actuação e pela qualidade de serviço que prestamos. Os últimos anos ficam marcados por uma profunda transformação e modernização do Banco, alavancada na decisão da Caixa Geral de Depósitos de alienar a sua participação do Banco Interatlântico no Banco Comercial do Atlântico (BCA), concentrando a sua presença no mercado no Banco Interatlântico. Uma decisão estratégica que aportou clareza ao processo e nos permitiu ter mais foco, com resultados já visíveis. Somos um Banco moderno, com um modelo de governo assente em padrões internacionais, garantindo que somos a referência do sector. Temos uma estrutura organizacional ágil, focada na eficiência, e um processo de transformação digital em curso (não acaba nunca), que pretende melhorar o serviço que prestamos aos nossos clientes, dotando-nos de capacidade para satisfazer as suas necessidades e dar respostas rápidas e eficazes.

Como apoiam o desenvolvimento das empresas locais e a ajudam a criar empregos na região em que actuam?

Faz parte da nossa Missão sermos relevantes e diferenciadores na nossa actuação junto dos nossos clientes e da Comunidade em que estamos inseridos. Somos e queremos manter-nos próximos dos nossos clientes. Para isso, temos de antecipar e compreender as suas necessidades e garantir que os nossos financiamentos são úteis, justos no seu preço e que acrescentam valor ao desenvolvimento das empresas e dos pequenos negócios. Estar próximo significa trabalhar como parceiros de negócio com os nossos clientes, no caso das empresas, e encontrar respostas adequadas às suas necessidades. As reduzidas taxas de rejeição de pedidos de clientes e de taxas de incumprimento que temos levam-nos a considerar que temos sido bem-sucedidos. Igualmente, o trabalho que desenvolvemos nos períodos de pós-pandemia e pós-moratórias mostram-nos que estamos a desenvolver um bom trabalho, ajudando os nossos clientes a recuperar a sua saúde financeira, com soluções à medida das necessidades e condições financeiras de cada um. Acresce que abraçámos com entusiasmo e sentido de dever o ecossistema financeiro do Estado, aproveitando os mecanismos de garantia da Pró-Garante, para permitir que um número elevado de clientes tenha acesso a financiamento garantido pelo Estado a preços controlados. Mais recentemente aderimos ao Programa de Retoma Económica e ao Protocolo de bonificação de taxa de juro para a microprodução de electricidade através do uso de energias renováveis. Apoiamos start-ups, conhecedores que somos do importante papel que a inovação e o empreendedorismo têm para o desenvolvimento empresarial de Cabo Verde. Por fim, para além de participarmos, activamente, em todas as iniciativas de dinamização e apoio da economia promovidas pelo Governo de Cabo Verde, o Banco Interatlântico firmou com o Banco Europeu de Investimentos um programa de financiamento, no montante total de 10 Milhões de Euros, destinado a apoiar PME.

De que forma investem em tecnologia para oferecer serviços bancários cada vez mais acessíveis e convenientes aos clientes?

O Banco iniciou um ambicioso programa de modernização digital, que está, progressivamente, desde 2022, a chegar aos clientes. Neste momento está já em produção um novo site do Banco, uma nova plataforma de internet banking e, já em fase final de testes, uma nova app móvel. Estes são apenas os exemplos mais visíveis de uma modernização muito mais profunda que o Banco está a concretizar e que resulta de uma antecipação das necessidades dos nossos clientes. Todos os processos internos, desde a origem até à concretização das operações de crédito, estão a ser transformados permitindo reduzir o tempo de resposta aos clientes, automatizar a emissão de contratos e tornar imediato a disponibilização de crédito para operações e clientes elegíveis. Aos poucos, ao longo deste ano, estas melhorias no nosso serviço têm vindo a ser cada vez mais visíveis para um maior número de clientes, que lhes atribuem valor. Outra restruturação interna relevante passa pela análise de risco, que queremos que cumpra os critérios das melhores práticas de mercado, com maior nível de automação e resposta célere aos nossos clientes. Se consultar o nosso preçário verifica que temos uma oferta sólida e simples, a preços muito competitivos no mercado. Os critérios exigentes de análise de risco têm permitido ao Banco registar rácios de incumprimento sustentadamente abaixo do que o sistema apresenta. Também a modernização progressiva do nosso modelo de atendimento – presencial e digital – vai continuar a progredir de forma acelerada, aportando inovação ao mercado, sempre com a Solidez e Confiança que o Grupo Caixa Geral de Depósitos oferece em todos os mercados onde opera. No contexto em que vivemos, de globalização e forte aceleração tecnológica, a capacidade de mudança e adaptação às exigências de mercado são, não só um factor crítico de sucesso, mas, sobretudo, uma oportunidade de trazer para Cabo Verde as melhores práticas internacionais e os padrões bancários europeus. São factores que, acreditamos, são cada vez mais relevantes para os clientes, que são cada vez mais globais, exigentes e que querem ter em Cabo Verde a mesma qualidade e facilidade de serviço que encontram em qualquer outro país. Para isso, o Banco Interatlântico beneficia de pertencer ao Grupo Caixa Geral de Depósitos, um grupo de referência, com representação em todos os mercados onde há uma presença Portuguesa relevante.

Qual é a extensão da rede internacional do Banco e como é que esta beneficia os clientes?

O Banco Interatlântico faz parte e tem acesso à rede internacional do Grupo Caixa Geral de Depósitos, que está presente em 4 continentes, o que é muito importante, quer para clientes particulares, quer para clientes empresa, já que temos a capacidade de oferecer uma resposta mais rápida, beneficiando do ponto de apoio nos países onde o Grupo está presente. Esta vantagem é importante para muitos clientes, não apenas para os clientes internacionais, ou grandes investidores em Cabo Verde, mas também para negócios e empresas de menor dimensão e para os clientes particulares. Temos, naturalmente, uma forte relação com Portugal, mas também com França, ou Luxemburgo, isto só para citar alguns países onde a diáspora está presente e onde vamos dando apoio e facilitando soluções com muita regularidade. Temos ainda o benefício de termos conseguido uma linha de crédito do Banco Europeu de Investimento – somos o primeiro Banco em Cabo Verde a consegui-lo – que nos vai permitir ajudar a financiar milhões de euros de operações de empresas nacionais. Igualmente, com outras multilaterais, temos negociações em curso para soluções que vão beneficiar as empresas nacionais. Somos ainda o único Banco em Cabo Verde com uma linha de trade finance, com várias utilizações, de que os nossos clientes podem beneficiar nas suas importações.

Estão comprometidos com práticas de responsabilidade social e ambiental nas vossas operações?

Estamos firmemente comprometidos com as políticas ESG (ambiental, social e de governo) e com os objectivos de desenvolvimento sustentável (ODS) das Nações Unidas. Cabo Verde tem um conjunto de ODS com que se comprometeu e que o Banco Interatlântico abraçou, através do desenvolvimento de diversas iniciativas e atribuição de patrocínios e donativos, que cimentam a nossa pegada de responsabilidade social e de compromisso sustentável para com o planeta. Temos consciência do muito que há ainda para fazer e continuaremos empenhados, externa e internamente, em desenvolver iniciativas relevantes, que tenham um impacto real. Um bom exemplo deste compromisso, na vertente interna, foi o desafio que lançámos, a propósito da mudança para a nova sede, inaugurada no passado mês de Junho, de uma iniciativa de objetivo “papel zero”. Foi um desafio colectivo, com impacto, que foi abraçado por todos na organização e de que nos orgulhamos, individualmente e como equipa. Vamos também dotar a nova sede de painéis solares com o objectivo de que o edifício seja sustentável apenas com energia solar, e renovar a frota automóvel do Banco, optando por viaturas eléctricas. O país está comprometido com estes objectivos e o Banco também.

E como se envolve o Banco com a comunidade e com questões sociais e ambientais?

Foram adoptados os ODS relacionados com a protecção da vida marinha, disponibilização de soluções financeiras que fomentem o crescimento económico, a resiliência da sociedade e do tecido empresarial; temos um papel activo na promoção do conhecimento e da cultura e apoiamos projectos direcionados para a redução da pobreza, que contribuam para a construção de sociedades mais justas e inclusivas. O BI contribui anualmente para o relatório de Sustentabilidade da CGD, elaborando também o seu próprio relatório de Sustentabilidade. Em 2022 fomos distinguidos como “O Melhor Banco Cabo-verdiano em Responsabilidade Social Corporativa”, iniciativa promovida pela Global Banking & Finance Review. Este reconhecimento vem reforçar o compromisso do BI para com o desenvolvimento sustentável e a orientação da sua actividade para a criação de valor, através de uma gestão assente em princípios de responsabilidade, não só económica, mas também social e ambiental. Também em 2022, e pelo quinto ano consecutivo, o BI foi distinguido com o mais prestigiado prémio bancário que um Banco pode receber “BANCO DO ANO”, pelo The Banker, uma publicação do Financial Times. A reputação é um dos activos mais importantes de um Banco e que está em permanente construção. Além do modelo de presença no mercado, cuja consistência de actuação lhe permite, precisamente, atingir a reputação, o Banco participa activamente em iniciativas que elevam o seu posicionamento. Posso dar como exemplo o facto de estarmos envolvidos na construção do Programa Empresa de Excelência, que conta com a participação de todos os Bancos e Entidades do sistema financeiro e que visa premiar, anualmente, as empresas com contabilidade organizada e que têm os melhores desempenhos financeiros, sociais e ambientais. Procuramos, desta forma, trazer formalidade crescente para a economia e fomentar um ambiente de negócios mais robusto.

image

Como promovem a inclusão financeira e ajudam pessoas de baixo rendimento a aceder a serviços bancários e produtos financeiros?

Começaria, neste âmbito, por realçar o factor de proximidade, que se materializa também aqui, num acompanhamento pautado pela dedicação a cada cliente. Estamos igualmente comprometidos em promover maiores níveis de literacia financeira, assegurando-nos que os clientes recebem todos os esclarecimentos necessários que lhes permitam tomar decisões financeiras conscientes e informadas. Por outro lado, o processo de transformação que estamos a implementar, e que passa necessariamente pela digitalização, é um caminho que tem de ser feito em conjunto com os nossos clientes. Nesse sentido, também neste aspecto, é fundamental trabalhar ao nível da inclusão digital, crucial para o desenvolvimento e progresso da economia, famílias e negócios.

Qual é a política do banco para combater a lavagem de dinheiro e a corrupção nas suas operações?

O Banco Interatlântico, por estar integrado no Grupo Caixa Geral de Depósitos, está obrigado a cumprir toda a regulação existente em Cabo Verde, mas também a legislação existente na Europa, por via do Supervisor do Grupo, o Banco Central Europeu. Nesta medida, aplicamos as melhores práticas do sector e temos um sistema informático que, sendo o mesmo adoptado pela Caixa Geral de Depósitos, é considerado um case study internacional nestas áreas. Esta garantia de conformidade com as melhores práticas internacionais de mercado reforça a solidez e confiança no Banco, quer por parte do mercado, quer perante os nossos clientes internacionais, que necessitam, muitos deles, pelas suas próprias regras e mercados de origem, de trabalhar com Bancos que deem garantias de compliance de nível internacional. A arquitectura de acompanhamento e monitorização no Banco tem responsabilidades claras, normas específicas – que são, aliás, iguais às que temos em Portugal e com níveis de exigência semelhantes – garantindo muita robustez nos processos de monitorização destes riscos. Por fim, refiro o investimento na formação contínua dos nossos colaboradores, em múltiplas áreas, mas em especial sobre estes temas. Cada um de nós, em particular a nossa área comercial, é a primeira linha de defesa no Banco, pelo que fazemos tudo para garantir o cumprimento estrito da regulação.

Como se preparam para enfrentar os desafios económicos futuros e continuar a facultar serviços bancários confiáveis?

Tivemos um teste recente com os desafios decorrentes da pandemia em 2020. O Banco esteve operacional todos os dias, sem interrupção de qualquer serviço aos seus clientes. Este êxito resultou da dedicação notável e profissionalismo de todos os colaboradores e de um modelo operativo robusto. O investimento permanente na inovação e na melhoria e automatização do serviço aos clientes continuará a garantir uma boa capacidade de antecipação, reacção e resposta, quer às evoluções do mercado, quer às necessidades dos clientes, sempre com adequados mecanismos de controlo de risco. Estamos optimistas com a recuperação económica de Cabo Verde e com a sua capacidade de atrair investimento estrangeiro, pelo que é muito importante continuar o esforço de diminuição dos custos de contexto e de investimento na modernização da qualidade das comunicações. Estes dois aspectos são hoje críticos para a imagem e atractividade externa de qualquer país. Cabo Verde, como Portugal, é um país muito exposto ao exterior, com uma economia muito dependente do investimento estrangeiro e do turismo. No que se refere ao turismo, cumpre desenvolver o sector dos serviços, investindo na qualidade e apostando, simultaneamente, numa base estrutural, como o sector da construção. Creio que deste modo é possível ter um crescimento sustentável, essencial para manter a atractividade do país.

De que forma fornecem segurança e protecção em relação às ameaças crescentes de roubo de dados e cibercrime?

O Banco está integrado no Grupo Caixa Geral de Depósitos e com isso beneficia de todo o conhecimento e suporte da casa-mãe, o que permite robustecer a sua protecção a um ritmo acelerado e a par com as melhores práticas internacionais. A sensibilização dos utilizadores para os riscos decorrentes da utilização da internet é igualmente essencial, pelo que temos procurado aumentar a informação e sensibilização dos nossos clientes, recorrendo a iniciativas de comunicação direcionada, que passam, por exemplo, pela publicação de avisos e informação sobre os principais riscos do cibercrime. Adicionalmente, dotamos os nossos colaboradores com formação específica nestas áreas que lhes permitam, igualmente, identificar possíveis ameaças e assegurar a segurança da informação.

Como garantem o compromisso com a transparência e a ética nas suas operações e na comunicação com os clientes e acionistas?

O Banco cumpre com todos os seus deveres de transparência e divulgação de informação, quer no âmbito preconizado pelo Banco Central, quer pela Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários (AGMVM). Destaco um trabalho profundo, que realizamos recentemente sob a égide do Supervisor, com vista a garantir a perfeita adequação à legislação e às melhores práticas. Também na relação com os nossos clientes asseguramos a prestação de informação completa, verdadeira e fiável, com sensibilização das nossas equipas, em permanência, sobre a importância da transparência e da ética empresarial. O modelo interno de governo do Banco contempla um código de conduta que estabelece os princípios de actuação de todos os colaboradores do Banco e que, sendo conhecido por todos, é um importante instrumento de autorregulação. Acresce ainda o sistema interno de comunicação de práticas irregulares, que permite a comunicação directa e confidencial ao Conselho Fiscal, de qualquer evento ou prática que qualquer colaborador do Banco tenha conhecimento e entenda dever comunicar.

Quais são os principais objectivos do banco nos próximos anos?

As linhas estratégicas do Banco estão traçadas da seguinte forma: Crescer – rentabilidade, quota de mercado e de clientes, negócio internacional; Inovar – oferta, canais e serviço aos clientes; Consolidar – a mitigação dos riscos e a qualificação dos recursos (humanos e tecnológicos). Acreditamos que temos um caminho claro, um papel relevante no mercado, a capacidade e as pessoas certas para fazer acontecer. É nossa convicção que existe uma oportunidade evidente para alavancar a capacidade de criação de valor da Caixa Geral de Depósitos em Cabo Verde. O Banco quer servir melhor os seus clientes e estes reconhecem a proximidade e o esforço da equipa. A capacidade de gestão da mudança e de concretização de objectivos são factores críticos, que vemos como alcançáveis e que assegurarão que o Banco conseguirá atingir as metas propostas. Pretendemos ser o Banco de referência em Cabo Verde.

Como é que a tecnologia está a afectar o sector bancário, e o que é que o banco está a fazer para se adaptar?

Como já referi anteriormente, estamos numa época de mudança permanente e acelerada. Se não tivermos capacidade de evoluir à frente, ou ao ritmo do mercado, ficamos para trás, daí o investimento permanente na inovação e transformação tecnológicas, que já referi anteriormente. Neste aspecto o Banco Interatlântico não tem tradição de estar atrás da curva, mas à frente dela. Estamos atentos às evoluções de mercado e às melhores práticas, numa perspectiva de antecipação estratégica. A nossa aposta na digitalização é um bom exemplo disso, não sendo uma novidade, queremos continuar a evoluir também neste sentido, por acreditarmos que é desta forma que os clientes querem, cada vez mais, interagir com o Banco. Posso adiantar que temos em curso duas fortes parcerias com jovens empresas no domínio dos sistemas de pagamento que irão dar muito que falar. No final de 2023 existirão algumas boas novidades… Vamos continuar a inovar em Cabo Verde!

Quais são as principais oportunidades de crescimento que vão procurar no futuro próximo?

As duas principais oportunidades de crescimento que identificamos são a aproximação à diáspora, onde o Banco tem dois concorrentes de peso, a Caixa Económica e o BCA e continuar a captar os investidores internacionais mais relevantes, seja pela dimensão dos investimentos que trazem, seja pelos efeitos induzidos na economia de Cabo Verde. Acreditamos que existem sempre oportunidades para ser melhor e prestar melhor serviço aos nossos clientes actuais e futuros, para todos os que trabalham e vão querer trabalhar com o Banco Interatlântico. Estamos motivados! 

Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1127 de 5 de Julho de 2023.

Concorda? Discorda? Dê-nos a sua opinião. Comente ou partilhe este artigo.

Autoria:Jorge Montezinho,9 jul 2023 8:01

Editado pormaria Fortes  em  3 abr 2024 23:29

pub.

pub.

pub
pub.

Últimas no site

    Últimas na secção

      Populares na secção

        Populares no site

          pub.