Segundo informou a ARME, num comunicado de imprensa, ao tomar conhecimento deste incidente, encetou, imediatamente as devidas diligências, no sentido de inteirar-se do sucedido e acompanhar, igualmente, as medidas corretivas adotadas pela operadora, no sentido de resolução do ocorrido.
“Tudo porque, devem os operadores adotar medidas adequadas à prevenção, gestão e redução de riscos para segurança das redes e serviços, visando, em especial, impedir ou minimizar o impacto dos incidentes de segurança nas redes interligadas, a nível nacional e internacional, e nos utilizadores, em conformidade com o estatuído no nº 1 do artigo 52ºB do Regime Jurídico Geral aplicável às redes e serviços de Comunicações Electrónicas”, lê-se.
Depois de auscultar a operadora CVTelecom e de esclarecer sobre as causas que levaram a perturbação de serviços, bem como o tempo de restabelecimento dos mesmos, a ARME garante que nos termos das suas competências, adoptará medidas que se impõem, ao abrigo da lei.
Recorde-se que, nos termos dos estatutos da ARME, cabe a esta entidade reguladora, garantir a sustentabilidade das operadoras e proteger os legítimos interesses dos consumidores.
De relembrar que na madrugada do dia 19, a CVTelecom foi alvo de um ataque cibernético que afectou os serviços VOIP, SMS, atendimento a clientes, televisão e voz móvel.
Entretanto, na segunda-feira, 23, o administrador da CV Telecom pela área técnica, Francisco Almeida, revelou que decorre, neste momento, uma investigação forense para apurar as causas e a origem do ataque cibernético à empresa, ocorrido na madrugada do dia 19. Também assegurou aos clientes que todos os serviços serão restabelecidos nas próximas 48 horas.