“A Cabo Verde Airports vê-se obrigada a tomar as referidas medidas para travar o aumento insustentável das avultadas quantias em dívida pelas companhias aéreas supracitadas, não obstante as incansáveis tentativas, sem sucesso, de as fazer cumprir com as suas obrigações. Nem mesmo as contrapropostas enviadas pelas companhias aéreas foram respeitadas”, lê-se num comunicado a que o Expresso das Ilhas teve acesso.
No mesmo documento, a Cabo Verde Airports refere que assumiu um compromisso com o Estado de Cabo Verde de promover a diversificação e o desenvolvimento da indústria da aviação civil e a modernização dos aeroportos a nível nacional. Mas diz que não pode colocar em causa a sua sustentabilidade económica e financeira.
“Um compromisso que pretende cumprir na íntegra, não compatível com a manutenção de companhias aéreas a operarem, sistematicamente, sem o pagamento atempado dos serviços prestados, sob pena de colocar em risco a sustentabilidade económica e financeira da empresa”, refere.
A Cabo Verde Airports afirma que está ciente das consequências negativas que podem advir da não prestação de serviços, pelo que considera prioritário e imprescindível que as companhias aéreas devedoras, TICV e Air Senegal, respeitem os planos acordados e paguem pelos serviços prestados.