A inflação média a doze meses fixou-se em 2,1%, valor idêntico ao registado no mês anterior.
O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo energia e bens alimentares não transformados) assinalou uma variação homóloga de 2,6%, valor inferior em 0,6 pontos percentuais ao registado em Agosto.
Com os dados hoje publicados, verifica-se que a taxa de variação acumulada do IPC, até Setembro, é de 2,0%, superior em 0,8 pontos percentuais à observada no mês homólogo do ano anterior, indicou o INE.
Em Maio, o Banco de Cabo Verde (BCV) reviu em alta as perspectivas de inflação (média a 12 meses) para 1,8% (2025) e 1,4% (2026), "abaixo dos 2%, valor de referência para a estabilidade de preços", mas acima dos 0,8% que, em Novembro de 2024, se previa para ambos os anos, indicou.
A revisão da inflação reflectiu "a incorporação de dados mais recentes com um aumento dos preços acima do esperado sobretudo de alimentos e bebidas nos mercados internacionais", além de "alguma volatilidade esperada nos preços energéticos, influenciada por factores geopolíticos e pressões internas associadas aos preços de alguns serviços", justificou o BCV.
A inflação em Cabo Verde está historicamente ancorada à Europa por ser o principal fornecedor do país.