Cosgrave falava aos jornalistas em conferência de imprensa, no terceiro dia daquela que é considerada a maior cimeira tecnológica do mundo, a decorrer em Lisboa que termina na sexta-feira.
"Iremos para África em 2025 ou 2026", afirmou Paddy Cosgrave, que destacou o regresso da Web Summit a Lisboa na forma presencial, "numa escala" que nunca tinha sido gerida, já que foram ultrapassados os 70.000 participantes.
Actualmente, a Web Summit realiza quatro eventos em termos mundiais Lisboa, Rio de Janeiro (em 2023), Hong Kong (que foi cancelado para o próximo ano) e Toronto.
Na conferência, Cosgrave disse que durante a Web Summit reuniu-se com delegações do Médio Oriente e África.
"A nossa ambição é tornar a Web Summit ainda mais global do que é", sublinhou, salientando que actualmente a cimeira tecnológica "é dominada por participantes europeus e norte-americanos".
Além disso, a participação do Brasil "cresceu significativamente" desde que foi anunciada a edição no Rio de Janeiro, no próximo ano.
"Mais 2.000 brasileiros" extra desde sempre na sétima edição da Web Summit em Lisboa, acrescentou, tal como mais 'startups' originárias deste país da América do Sul.
"Há muitas partes do mundo onde estão a acontecer muitas coisas e que gostaria de ver a participação a aumentar", por isso "definitivamente iremos para África, tenho esperança em 2025 ou 2026", salientou Paddy Cosgrave.
O presidente executivo da Web Summit disse ainda esperar que o evento em Hong Kong regresse "em 2024" e que estão em conversações para fazer "algo" em Pequim.
Na quarta-feira, a Web Summit anunciou que atingiu o seu máximo de capacidade com 71.033 participantes de 160 países, com o maior número de sempre de 'startups' e de investidores.