Mas isso agora está a mudar e a Ford tem uma das mais interessantes propostas neste sector com o seu Fiesta a apresentar um motor 1.0 de três cilindros e a debitar 125cv.
A versão Titanium é a mais equipada de todas as disponibilizadas em cada um dos modelos da Ford. E o Fiesta, de série, traz faróis de halogéneo com luzes LED de circulação diurna, retrovisores elétricos e aquecidos, jantes de liga leve de 15 polegadas, ar condicionado automático e rádio CD MP3. Mas também computador de bordo, o revestimento em pele do volante e do punho da caixa de velocidades, um apoio de braços, o sistema de ajuda ao arranque em subida e os faróis de nevoeiro.
A nível de segurança vem ainda com controlo de estabilidade, ABS com distribuição eletrónica da força da travagem e sete airbags dianteiros, laterais, de cortina e para os joelhos do condutor, enquanto a comodidade é assegurada pelo sistema Ford MyKey (permite criar alertas e limitar parâmetros relacionados com a condução, chamando a necessidade para apertar o cinto ou reduzir a velocidade) e o Ford SYNC com a aplicação Link (um sistema mãos-livres associado ao Bluetooth que possibilita o controlo do rádio e do telefone por comandos de voz).
A Ford criou e patenteou a tecnologia EcoBoost que permite a construção de motores pequenos, com uma potência acima do que seria de esperar e sem que os consumos sejam afectados. Ou seja, a potência do motor, apesar de elevada para o normal, não causa prejuízos sérios na carteira de quem escolhe um carro destes e a versão de 125 CV deste tricilíndrico assenta que nem uma luva no espírito urbano do Fiesta.
As performances ficam longe da mais ‘musculada’ versão ST, mas ainda assim o turbo de pequenas dimensões faz-se sentir, diz a construtora que garante consumos na ordem dos 4,3l/100km.
Em Portugal, onde a sobrecarga de impostos sobre automóveis se faz sentir, a versão Titanium do Fiesta custa 13045 euros (1438 contos). Em Cabo Verde, com os custos de importação é expectável que fique ainda acima desse valor.