Chegou. O Ferrari SF90 Stradale foi apresentado

PorExpresso das Ilhas,30 mai 2019 9:58

Ontem dizíamos que a Ferrari ia apresentar o seu mais recente híbrido. Hoje mostramos-lhe o SF90.

Preço? Não foi divulgado. Data de lançamento? Não foi divulgada. Potência? 1000 cv. E ainda lhe podemos dizer que, depois de pisar no acelerador, chega aos 100 km/h em 2,5 segundos.

Equipado com um motor V8 biturbo e três motores eléctricos o SF90 debita 1000 cv e é o mais potente, o mais rápido e até o mais sofisticado entre os todos os Ferrari de estrada até hoje fabricados. 

Enzo Ferrari, fundador da marca, seria hoje, com certeza, um homem orgulhoso.

É evidente o trabalho aerodinâmico. A frente está colada ao solo bem como a traseira, sem contudo gerar demasiado apoio que prejudique a capacidade de obter uma velocidade máxima mais entusiasmante. A solução foi adoptar uma asa móvel na zona posterior, de que a Ferrari não fala muito, muito provavelmente porque, como diz, há uma série de patentes pendentes. Como é normal neste tipo de asas adaptativas, também esta é comandada por um software que analisa a velocidade, a aceleração lateral e longitudinal e a atitude do condutor – perdão, piloto –, ao nível do volante, acelerador e travão.

No interior nota-se uma evolução em relação ao 488 Pista que serviu de base a este SF90. Mais sofisticado e com melhores materiais no interior nota-se a aposta da marca italiana nas suas criações, oferecendo uma garantia de manutenção de 7 anos, com intervalos entre revisões de 20.000 km.

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Este é um híbrido. Já lhe tínhamos dito. Usando apenas o motor eléctrico o SF90 consegue fazer 24 km. Pode não parecer muito, mas o anterior híbrido da Ferrari, o La Ferrari não andava sequer um metro em modo eléctrico. Quanto ao motor convencional, é o V8 biturbo do 488 Pista. Mas os engenheiros da Ferrari tiveram a possibilidade de mexer no motor e agora em vez de 'apenas' 720 cv, o SF90 tem uma potência de 780 cv. 

Mas os 780 cv são apenas o princípio, uma vez que o novo Ferrari conta com mais três motores e todos eléctricos. O primeiro é o denominado MGUK (Motor Generator Unit Kinetic), similar ao que montam os F1 da casa, destinado exclusivamente a recarregar a bateria, surgindo instalado entre o V8 e a caixa, uma automática de oito velocidades e dupla embraiagem, 30% mais rápida do que a que está ao serviço do 488 Pista.

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A bateria não é grande, uma vez que os Ferrari têm de ser leves e as baterias são pesadas, oferecendo uma capacidade de 7,9 kWh. Entendem os técnicos italianos que esta energia é mais que suficiente para alimentar os restantes dois motores, instalados no eixo dianteiro, capazes de assegurar um total de 220 cv. 

Tudo junto, são 1.000 cv de potência e 340km/h de velocidade máxima. Veja o vídeo.

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Autoria:Expresso das Ilhas,30 mai 2019 9:58

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  26 fev 2020 23:21

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