A ascenção dos eléctricos e a queda do gasóleo

PorExpresso das Ilhas,17 set 2019 8:44

Estudos apontam para um crescimento acelerado na procura de automóveis eléctricos à escala global. Ao mesmo tempo diminui cada vez mais o interesse nos motores a gasóleo.

Um estudo realizado pela Federação Europeia dos Transportes e Ambiente destaca que já para o ano, em 2020, sejam vendidos um milhão de veículos 100% eléctricos (a bateria) e híbridos plug-in na União Europeia transformando a região no segundo maior mercado para automóveis eléctricos do mundo.

O estudo estima que, em 2020, as vendas europeias de veículos eléctricos comparativamente com outros tipos de veículos irão atingir, em média, 5% (entre 3-7%), com as vendas a atingir, em média, os 10% em 2021 (entre 5-12%), dependendo das diferentes estratégias adoptadas pelos fabricantes para cumprir as metas da UE relativas às emissões de CO2 dos novos veículos.

“Após vários anos de avanços lentos, os fabricantes estão finalmente a preparar-se para expandir o mercado de veículos eléctricos, quer em número de modelos disponíveis, quer na melhoria da sua eficiência e autonomia, bem como no acesso mais generalizado a todos os consumidores para cumprir as metas europeias”, considera os ambientalistas.

Os ambientalistas lembram que os transportes são o sector com maior impacto climático na Europa, representando mais de um quarto (27%) das emissões totais de gases com efeito de estufa (GEE). “Para que a UE atinja as metas do Acordo de Paris de limitar o aumento da temperatura global em 1,5ºC, o transporte rodoviário deveria atingir emissões zero até 2050, o que significa que o último veículo a gasóleo ou gasolina deveria ser vendido até 2030, ou o mais tardar, até 2035”, consideram as várias associações ambientalistas europeias.

A queda do gasóleo

Um outro estudo confirma estas expectativas de crescimento do mercado da mobilidade eléctrica e aponta para que em 2030 35 por cento dos automóveis ligeiros novos comercializados em todo o mundo serão movidos por motores exclusivamente eléctricos (EV), 25% por motorização híbrida (blocos a gasolina ou a gasóleo auxiliados por unidade eléctrica) e 14% apenas a gasolina, mas com maior eficiência do que os actuais. Ao invés, os veículos com motor Diesel descerão de 63% em 2016 para apenas 8% em 2030.

O estudo, que foi encomendado pela Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas, destaca ainda que antes de 2030 “o conjunto dos veículos híbridos e eléctricos atenderão à maioria da procura de transporte”

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Autoria:Expresso das Ilhas,17 set 2019 8:44

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  17 set 2019 8:44

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