Começou a guerra de preços no mercado dos citadinos eléctricos

PorExpresso das Ilhas,7 out 2019 8:42

Diz-se em economia que quanto maior é a oferta de um produto mais baixo se torna o seu preço. E é isso mesmo que parece estar a acontecer no mercado dos automóveis eléctricos, especialmente no sector dos citadinos.

Economia de escala e concorrência entre marcas são dos principais argumentos para ver o preço de um produto baixar. E é isso que está a acontecer no sector dos carros eléctricos: cada vez mais marcas apresentam modelos eléctricos acessíveis, tornando-os populares. O fim de 2019 e o início de 2020 vão ser decisivos para esta nova fase comercial

Se até agora houve um predomínio de vendas do Renault Zoe, seguido por marcas consideradas Premium neste segmento, como a Tesla, agora a concorrência na gama dos eléctricos mais baratos cresceu exponencialmente com o anúncio de vários novos modelos nos últimos meses. E não é à toa que a marca francesa já anunciou uma nova versão do Zoe para Novembro. Actualmente, aquele modelo tem um custo aproximado de 34 mil euros, mas a nova versão, apesar da maior potência e autonomia, deverá baixar o preço em cerca de mil euros, precisamente para fazer face à concorrência.

E que concorrência é essa? Comecemos por aquele poderá vir a ser o eléctrico mais barato do mercado: o Opel e-Corsa. Com um preço anunciado de 29.990 euros, a proposta alemã pretende "tornar a mobilidade eléctrica acessível a muita gente. Será, verdadeiramente, um carro eléctrico para o povo", sublinhava em Dezembro de 2018 o CEO da Opel, Michael Lohscheller.

Em regime de partilha mecânica e de plataforma com o Corsa-e, já que fazem parte do grupo PSA, o Peugeot e-208 fixa um preço mais próximo do rival da Renault, na ordem dos 31 mil euros.

As duas novidades do grupo francês trazem um motor eléctrico de 100 kW (136 CV) e 260 Nm de binário, com uma autonomia estimada de 339 quilómetros, em regime WLTP.

Já o novo Zoe oferece duas motorizações distintas: um motor de 80 kW (100 cv), que já é conhecido, e outro de 100 kW (135 cv). Este último terá um binário aumentado para 245 Nm e apresentará acelerações e recuperações substancialmente mais rápidas. Já anunciado e também com preços revelados, está o VW ID.3, que não deverá baixar dos 30 mil euros e é o primeiro modelo da ofensiva eléctrica daquele gigante alemão, que abre as hostes com três capacidades de bateria – 45, 58 e 77 kWh – variando a autonomia WLTP entre os 330 e os 550 km. Ainda não foi revelado qual o preço para as versões com maior capacidade de bateria.

Outro dos grandes "players" do mercado, o Nissan Leaf, já preparou terreno no início de 2019 ao apresentar o Leaf e+, com 62 kW e uma potência equivalente a 217 cv, mas o preço fica a milhas desta nova realidade: 45 mil euros, embora anuncie 458 km de autonomia. Se optar pelo Nissan Leaf 3.ZERO, que traz a já conhecida bateria de 40 kW e a nova geração do sistema NissanConnect EV com ecrã de oito polegadas, o preço fica-se pelos 39 mil euros. 

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Autoria:Expresso das Ilhas,7 out 2019 8:42

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  7 out 2019 8:42

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