O Grupo Renault confirmou que, a partir de agora, não irá desenvolver novos motores a diesel. Por isso, vai apenas actualizar os que já existem, adaptando-os às novas normas de emissões, até ao final do seu ciclo de vida. Além disso, em 2025, já nenhum carro privado terá motores a diesel, passando-os para os veículos comerciais.
Esta acção da Renault vai ao encontro do que tem vindo a ser anunciado por algumas fabricantes de automóveis, como é o caso da Audi e da Porsche, e alguns países, como a Alemanha e Reino Unido. Afinal, as regras relativamente às emissões são cada vez mais restritivas, não deixando grande margem de operação às responsáveis pelos motores e pelos carros em si. Então, esta realidade legal está aliada à vontade emergente do mercado em adquirir veículos híbridos ou elétricos.
Ainda assim, os horizontes temporais estabelecidos permitirão às marcas agilizar a sua actuação.
No caso da Renault, a decisão de acabar com o desenvolvimento de novos motores a diesel, confirmada pelo CEO Luca de Meo, permitirá à empresa reduzir os custos num momento particularmente delicado para as suas finanças.
Assim, os diesel da Renault serão substituídos pelos híbridos E-TECH Hybrid e E-TECH Plug-in. Aliás, esta tecnologia já equipa modelos como o Clio, Captur, Megane e Arkana. Em breve, abrangerá os Kadjar e Koleos, previstos para 2022 e 2023, respetivamente.
Além disso, a Renault tem investido fortemente na sua gama 100% elétrica, pelo que poderá concentrar-se em novos modelos, nos próximos tempos. Assim sendo, ao Dacia Spring, Twingo E-TECH Electric, ZOE Z.E, Kangoo E-TECH Electric e Master Z.E. poderão vir a juntar-se novas propostas.