Crianças sem assistência médica e sem escolas na Síria

PorExpresso das Ilhas,12 dez 2017 8:31

Pelo menos cinco crianças morreram recentemente na cidade síria de Ghouta por não terem recebido tratamento médico a tempo, alerta o Fundo das Nações Unidas para a Infância.

Mais de 130 menores de idade precisam ser retirados com urgência do leste da cidade por precisarem de assistência. A região fica a 10 km da capital Damasco, e é ainda uma das áreas do país que estão sob cerco. O leste de Ghouta abriga 400 mil pessoas que estão sem receber ajuda humanitária desde 2013.

As crianças, entre sete meses e 17 anos, precisam de ajuda imediata por sofrerem de condições como falha nos rins, desnutrição severas ou ferimentos causados durante o conflito.

A agência da ONU afirma que um menino de dois anos está tão desnutrido que seu braço foi descrito como da espessura de um dedo. Os trabalhadores de saúde do Unicef explicam que as condições no leste de Ghouta estão entre as piores desde o início do conflito sírio, em 2011.

O representante do Unicef na Síria, Fran Equiza, declarou que "milhares de crianças estão a sofrer em silêncio" com a intensificação da violência na cidade.

Segundo ele, a situação piora a cada dia, com o colapso do sistema de saúde e de escolas que já estão fechadas há um mês. Equiza destaca que as crianças que estão doentes precisam desesperadamente ser retiradas de Ghouta, sendo que "milhares de outras não estão tendo a chance de uma infância normal e pacífica".

O representante pede o fim da violência, uma vez que as crianças "estão vivendo em meio a tanto horror". O Unicef pede acesso incondicional para que todos os menores sírios possam receber assistência humanitária e apela às partes em conflito para permitirem que doentes e feridos possam ser retirados da cidade imediatamente.

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Autoria:Expresso das Ilhas,12 dez 2017 8:31

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  16 nov 2018 3:23

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