Vasily Nebenzya, que falava na reunião do Conselho de Segurança da ONU, considerou que os ataques "tornam uma situação humanitária catastrófica ainda pior".
O embaixador pediu por isso ao Conselho que vote favoravelmente o projecto de resolução que Moscovo apresentou, no qual defende que a ONU condene a "agressão" armada ocidental contra a Síria, a qual "viola o Direito Internacional e a Carta das Nações Unidas".
O Conselho de Segurança está reunido desde as 11:00 locais (16:00 em Lisboa) a pedido da Rússia.
A Rússia, um aliado do regime sírio, é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, o que lhe confere direito de veto.
Os outros quatro membros permanentes são os Estados Unidos, o Reino Unido, França e a China.
Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria.
O ataque foi uma retaliação pelo alegado ataque com armas químicas lançado pelo regime sírio a 07 de abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, no qual morreram pelo menos 40 pessoas.