O director dos serviços de segurança da Ucrânia, Vasily Gritsak, referiu na conferência de imprensa que a agência encenou a morte de Arkadi Babchenko para tentar capturar aqueles que estavam a ameaçar a vida do jornalista russo, um reconhecido crítico do Kremlin (sede do Presidência russa), denunciando a implicação dos serviços especiais russos.
"Graças a esta operação, conseguimos frustrar uma provocação cínica e documentar os preparativos deste crime pelos serviços especiais russos", disse Vasily Gritsak, em declarações aos jornalistas, precisando que a "provocação" consistia em assassinar Babtchenko.
Kiev e a polícia nacional ucraniana informaram que Arkadi Babchenko tinha sido baleado várias vezes nas costas na terça-feira à noite junto do seu apartamento em Kiev e que tinha sido encontrado pela sua mulher.
O jornalista russo surgiu hoje na conferência de imprensa ao lado de Vasily Gritsak e agradeceu a todos que tinham reagido e lamentado a sua morte, segundo noticiaram as agências internacionais.
Babchenko, de 41 anos e um dos repórteres de guerra russos mais conhecidos, deixou a Rússia depois de ter recebido ameaças. Inicialmente, o jornalista foi para Praga, instalando-se posteriormente em Kiev.