Apontando que o Brasil torna-se o 97.º membro do Tratado de Comércio de Armas, o Serviço Europeu de Acção Externa, o corpo diplomático da União Europeia, comentou, numa declaração hoje divulgada em Bruxelas, que, com esta adesão, "o Brasil está a contribuir para o avanço do objectivo do TCAC de prevenir e erradicar o comércio ilegal de munições e armas convencionais e de evitar a sua dispersão".
Lembrando que todos os 28 Estados-membros da União Europeia, entre os quais Portugal, aderiram ao Tratado, o porta-voz do Serviço Europeu de Acção Externa reiterou que uma "adesão universal ao TCAC contribuiria de forma positiva para a paz, segurança e estabilidade global" e criaria "melhores condição para um desenvolvimento sustentável".
A UE acrescenta que está "activamente envolvida" nos preparativos para a IV Conferência dos países membros do Tratado de Comércio de Armas Convencionais, a ter lugar na próxima semana em Tóquio (entre 20 e 24 de agosto), que constitui uma nova "oportunidade para continuar a promover a universalização do TCAC".