“As diferenças não são um defeito ou um perigo, são uma riqueza”, disse o Papa Francisco na tradicional mensagem de Natal, na basílica de S. Pedro.
“Somos todos irmãos”, sublinhou.
O chefe da Igreja Católica manifestou o seu desejo de que a Venezuela possa encontrar “concórdia” e que, na Nicarágua, se chegue a uma “reconciliação”.
O Papa Francisco pediu ainda, na sua mensagem, pelos povos “que sofrem colonizações ideológicas, culturais e económicas, vendo lacerada a sua liberdade e a sua identidade, e que sofrem de fome e falta de serviços educativos e sanitários”.
Desejou assim, nesta quadra natalícia, “fraternidade entre pessoas de todas as nações e culturas”, entre “pessoas com ideias diferentes, mas capazes de se respeitar e de se escutar”, e entre pessoas de diversas religiões.
Também durante a missa do Galo — celebrada na véspera de Natal — o sumo pontífice apelou para que se contrarie o consumismo e o egoísmo e que se reflita sobre o que realmente se precisa e, assim, se possa prescindir do que é supérfluo e partilhar com os que nada têm.