Hoje há no mundo 47 países considerados subdesenvolvidos (LDCs sigla em inglês: Least Developed Countries), 33 deles estão em África: Angola, Benim, Burquina Faso, Burundi, República Central Africana, Chade, Comoros, Republica Democrática do Congo, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Lesoto, Libéria, Madagáscar, Malawi, Mali, Mauritânia, Moçambique, Níger, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Somália, Sudão, Sudão do Sul, Togo, Uganda, República Unida da Tanzânia e Zâmbia.
No total, 654 milhões de africanos vivem em países considerados subdesenvolvidos, nações que para além dos desafios de governança que enfrentam (o último relatório da Fundação Mo Ibrahim mostrou quedas assinaláveis em dimensões chave) têm visto o investimento directo estrangeiro a cair a pique (perdas de 47 por cento, muito acima dos outros países africanos onde estas ficaram pelos 26 por cento).
A lista dos países menos desenvolvidos é revista de três em três anos pelo Conselho Económico e Social das Nações Unidas, com base em recomendações do Comité para as Políticas de Desenvolvimento (CDP).O CDP estabelece três critérios para que um país considerado como país menos desenvolvido – rendimento baixo, debilidade do capital humano e vulnerabilidade económica. O rendimento baixo é um critério baseado no rendimento nacional bruto per capita no limiar de 905 dólares. A debilidade do capital humano é um parâmetro baseado no índice compósito que analisa indicadores de nutrição, saúde, educação e literacia. A vulnerabilidade económica é calculada pelo índice de vulnerabilidade económica que inclui indicadores como as catástrofes naturais, colapsos comerciais, exposição ao risco e tamanho da economia.
São Tomé e Príncipe poderá, em breve, tornar-se num país de rendimento médio baixo, tal como Cabo Verde que deixou a lista de países menos desenvolvidos em 2007. Até 2021, outros cinco países africanos poderão deixar de ser considerados subdesenvolvidos: Djibouti, Togo, Zâmbia, Tanzânia e Lesoto.