De acordo com um comunicado daquela organização, o "pedido regional formal" será feito em Windhoek, através de uma declaração do próprio presidente em exercício da SADC e Presidente da Namíbia, Hage Geingob, com vista a obter novos apoios para os mais de três milhões de afectados pelo ciclone e cheias que se seguiram.
O apelo regional baseia-se "inteiramente nas solicitações de assistência feitas pelos três países afectados", que "necessitam de assistência humanitária imediata, incluindo alimentos, abrigo, roupas e alimentos, água, saneamento e assistência médica, considerando a ocorrência de cólera e outras infecções por diarreia, malária e doenças relacionadas com a água".
"O apoio também ajudará em acções de recuperação nos distritos afectados, ajudando a população a reconstruir as suas vidas, meios de subsistência e economias", lê-se no comunicado.
O ciclone Idai atingiu a região centro de Moçambique, o Maláui e o Zimbabué em 14 de Março.
Em Moçambique, o ciclone fez 602 mortos e 1.641 feridos e afectou mais de 1,5 milhões de pessoas, segundo o último balanço.
O Ministério da Saúde de Moçambique anunciou no domingo a sexta morte causada pelo surto de cólera que irrompeu a seguir à passagem do ciclone Idai pelo centro do país.
A sexta vítima mortal foi registada no distrito da Beira, o mais afectado pelo surto, distrito onde já foram contabilizados três quartos dos 3.161 casos notificados pelas autoridades.
Além dos três países afectados pelo Idai, a SADC integra ainda Angola, Botsuana, Comores, República Democrática do Congo, Essuatíni, Lesoto, Madagáscar, Maurícias, Namíbia, Seicheles, África do Sul, Tanzânia e Zâmbia.