O mesmo levantamento indicou que a parcela dos que prevêem um agravamento económico duplicou, passando de 9% para 18%, no mesmo período.
Quando questionados sobre as expectativas para sua própria situação, os entrevistados também se mostraram pessimistas.
Os que confiam em melhorar de vida passaram de 67% para 59%, enquanto os que acham que vão ficar pior subiram de 6% para 11%.
Os números indicam ainda que 47% dos brasileiros acreditam que o desemprego vai aumentar, enquanto 29% tinham essa opinião antes da posse de Jair Bolsonaro como Presidente da República do Brasil, a 01 de Janeiro deste ano.
Já a percentagem de entrevistados que acreditavam numa queda do desemprego passou dos anteriores 47% para 29%.
A pesquisa sobre confiança na economia é uma parte de um levantamento mais amplo que também mediu a aprovação do chefe de Estado.
Segundo dados divulgados no domingo pelo Datafolha, 32% dos brasileiros considera o Governo óptimo ou bom, 33% consideram regular e 30% classificam-no como péssimo ou mau.
Os dados indicam que Bolsonaro tem a pior avaliação após os três meses iniciais do 1.º mandato desde 1990.
Os ex-Presidentes brasileiros Fernando Collor de Mello, nas mesmas circunstâncias, tinha 19% de reprovação, Fernando Henrique Cardoso 16%, Lula da Silva 10% e Dilma Rousseff 7%.
O Datafolha ouviu 2.086 pessoas com 16 anos ou mais, em 130 municípios, nos dias 2 e 3 de Abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais.