Os protestos estão programados para acontecer em cidades por todo o país e ainda na diáspora e têm como alvo o presidente Salva Kiir, chegando o Movimento Cartão Vermelho a pedir que Kiir renuncie e que haja eleições democráticas naquele país do oriente africano.
A BBC África escreve que o movimento, uma coalizão de grupos de jovens e mulheres, diz que é hora de a classe dominante simbolizada pelo presidente Salva Kiir ser “removida”.
Eles acusam os lados em conflito na guerra civil do Sudão do Sul de destruir o país.
Esta quarta-feira o presidente Kiir discursou na capital e deixou o aviso de que qualquer tentativa violenta de derrubar seu governo será recebida com força.
“Durante a semana passada, o destacamento de tropas foi intensificado em toda a capital, incluindo a Praça da Liberdade, onde os manifestantes planejam se reunir”, diz a BBC África.
A justificativa das autoridades para as buscas em curso é de que pretendem encontrar "itens proibidos", porém os organizadores do movimento acreditam que estão a ser monitorados e marcados.
Os protestos marcados para hoje, quinta-feira, forams agendados de forma a coincidirem com o aniversário da criação do exercito sul-sudanês, o SPLA. Entretanto, as celebrações oficiais para comemorar o dia foram adiadas para a próxima semana.
Também o vizinho Sudão viveu há dois dias momentos de tensão quando tropas abriram fogo sobre civis em protesto nas ruas de Cartum. Cinco pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.