De acordo com a Lusa, que cita um relatório da ONU, a maioria das baixas entre os civis ocorreram durante operações da Aliança Atlântica e das forças nacionais contra os extremistas, nomeadamente, em bombardeamentos aéreos e operações nocturnas.
No Afeganistão, 403 civis foram mortos pelas forças afegãs nos primeiros seis meses do ano e 314 pessoas pelo contingente militar internacional. No mesmo período 513 civis foram mortos pelos talibãs e pelos grupos ligados ao Estado Islâmico e outras forças extremistas. 300 pessoas foram "directamente alvejadas" pelos extremistas.
O relatório refere que reduziu o número de civis mortos e feridos, entre Janeiro e Junho de 2019, comparando com igual período de 2018, um ano marcado pelo aumento da violência. Este ano, o número de civis atingidos pelos talibãs reduziu 43% em relação ao primeiro semestre de 2018. O documento especifica que uma em cada três baixas civis foi provocada por combates terrestres e que um quinto das baixas foi causado pela explosão de engenhos explosivos colocados geralmente junto às estradas.
As operações aéreas são responsáveis por 14% das baixas entre a população civil.
Os extremistas escondem-se frequentemente em zonas habitadas por civis.
No terreno, o Estado Islâmico lançou uma série de ataques que atingiram as forças de segurança e a minoria xiita.