“Atacar civis, em particular crianças, é inaceitável", disse Guterres num comunicado, onde apresenta condolências ao governo afegão e às famílias das vítimas.
Segundo a polícia, um bombista-suicida entrou a pé no centro educativo, no último andar de um prédio num bairro xiita da zona oeste da capital afegã, e fez-se explodir junto de um grupo de rapazes e raparigas que estudavam para os exames de acesso à universidade.
O ataque foi hoje reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico através de uma mensagem divulgada no 'site' de propaganda do grupo 'jihadista', Amaq.
Para a organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional, o ataque à escola xiita em Cabul é um "crime de guerra" por ter intencionalmente como alvo "civis e locais de ensino".