Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, de risco de rápida expansão para outros países e de resposta internacional coordenada.
A decisão é conhecida depois de o Comité de Emergência da OMS se ter reunido novamente, esta quinta-feira, depois de há uma semana ter considerado prematura a emergência internacional.
O surto do coronavírus na China infectou no país cerca de 10.000 pessoas e matou 213, de acordo com o mais recente balanço, hoje divulgado pela OMS.
Outros 82 casos de infecção foram reportados por 18 países da Ásia, Europa, Médio Oriente, América do Norte e Oceânia, sete dos quais assintomáticos.
O surto foi detectado em Dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China.
Esta é a sexta vez que a OMS declara emergência de saúde pública internacional.
A emergência de saúde pública internacional foi declarada para as epidemias da gripe H1N1, em 2009, dos vírus Zika, em 2016, pólio, em 2014, e do Ébola, que atingiu uma parte da África Ocidental, de 2014 a 2016, e a República Democrática do Congo, em 2018.