No total, estão contabilizados neste continente 1.761 casos de infecção desde o início da pandemia e 51 mortes, de acordo com o portal Worldometer, que compila quase em tempo real a informação da Organização Mundial de Saúde (OMS), dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, de fontes oficiais dos países, publicações científicas e de órgãos de informação.
Há registos de mortes pela COVID-19 em 13 países africanos: Egipto, Argélia, Marrocos, Tunísia, Burkina Faso, Gabão, Sudão, Maurícias, Gana, República Democrática do Congo, além da Nigéria, Gâmbia e Zimbabué, que anunciaram hoje os primeiros óbitos associados à doença.
De acordo com a mesma fonte, o continente conta ainda com 145 doentes recuperados, números que baixam o total de infecções activas para 1.565.
A Argélia contabiliza agora 17 mortes e 201 casos de infecção pelo SARS-CoV-2, sendo o país africano com maior número de vítimas mortais causadas pela doença COVID-19.
Ao mesmo tempo, o país é também o que regista maior número de recuperações: 65, tendo agora 119 casos activos.
A África do Sul surge hoje como o país com o maior número de casos acumulados de infeção em África (402) com o surgimento, nas últimas horas, de 128 novos casos, não registando qualquer morte.
O Egipto soma 327 casos e 14 mortes, Marrocos e Burkina Faso contabilizam quatro mortes, com 134 e 99 casos respectivamente, enquanto a Tunísia regista três mortes em 89 casos acumulados.
Nos países lusófonos, mantém-se os três casos confirmados em Cabo Verde, dois em Angola e um em Moçambique, sem registo de vítimas mortais.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infectou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.
Depois de surgir na China, em Dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a OMS a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir actualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 5.476 mortos em 59.138 casos.
Vários países adoptaram medidas excepcionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.