O número de mortes causadas pelo vírus SARS-CoV-2 no continente africano nas últimas 24 horas foi de 270 e foram registadas mais 10.585 pessoas infectadas, tendo 899.802 sido declaradas como recuperadas, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 países-membros da organização.
O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 646.639 infectados e 13.863 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afectado do continente, contabiliza 607.045 doentes infectados e 12.987 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afectada pela pandemia, tem agora 209.274 pessoas infectadas e 7.931 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 154.254 e o de vítimas mortais para 2.310.
Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 é hoje de 116.000 e 2.463 mortos e na África Central são contabilizados hoje 52.603 casos de infecção e 1.025 óbitos.
O Egipto é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 97.237 infectados e 5.243 óbitos, seguindo-se a Argélia, com 41.512 e 1.411 mortes.
Entre os cinco países mais afectados, estão também a Nigéria, que regista 51.905 infectados e 997 óbitos, e o Sudão, com 12.682 casos e 812 vítimas mortais.
Países africanos precisam de "esforço massivo" para recuperar dos efeitos da economia - BAD
O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) disse hoje que os países africanos vão precisar de um "esforço massivo" para recuperar dos efeitos da pandemia da covid-19, que anulou décadas de desenvolvimento económico.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto em 14 de Fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 800 mil mortos e infectou mais de 23 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.