Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC África), nas últimas 24 horas, o número de mortes registadas subiu de 815 para 874 enquanto as infecções aumentaram de 15.284 para 16.285.
O número de pacientes recuperados da infecção passou de 2.895 para 3.142.
O norte de África mantém-se como a região mais afectada pela doença com 7.088 casos, 666 mortes e 1.476 doentes recuperados.
Na África Austral, são 2.585 os casos registados da doença, que já provocou 37 mortes, tendo 455 doentes recuperado da infecção.
Na África Ocidental, há registo de 3.796 infecções, 96 mortes e 802 doentes recuperados.
A pandemia afecta 52 dos 55 países e territórios de África, com quatro países – África do Sul, Argélia, Egipto e Marrocos - a concentrarem mais de metade das infecções e mortes associadas ao novo coronavírus.
A África do Sul tem o maior número de casos (2.415), com 27 mortos, mas o maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia (326), em 2.070 infectados.
O Egipto tem 2.350 infetados e 178 mortos, enquanto Marrocos totaliza 1.888 casos e 126 vítimas mortais.
Todos os países africanos lusófonos registam casos de COVID-19, com a Guiné-Bissau a ser (até terça-feira) o mais afectado, contabilizando 43 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
Angola soma 19 casos confirmados de COVID-19 e duas mortes.
Moçambique tem 28 casos declarados de infecção pelo novo coronavírus e Cabo Verde totalizava, até terça-feira, 11 casos de infecção desde o início da pandemia, entre os quais um morto.
São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, tem quatro casos confirmados.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 41 casos positivos de infeção.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já provocou mais de 124 mil mortos e infetou quase dois milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Dos casos de infecção, cerca de 413.500 são considerados curados.