De um modo geral, menciona uma série de situações que podem colocar as empresas numa futura "lista de entidades não fiáveis", passíveis de multas, restrição de atividades ou entrada de material e de pessoal na China.
Esta lista incluirá as empresas cujas atividades "causem dano à soberania nacional da China e aos seus interesses em matéria de segurança e de desenvolvimento" ou que violem "as regras económicas e comerciais internacionalmente aceites", de acordo com o Ministério.
Este anúncio surgiu depois de os Estados Unidos terem proibido o descarregamento, a partir de domingo, das aplicações TikTok e WeChat dos gigantes chineses ByteDance e Tencent, respetivamente.
Em comunicado, o Ministério do Comércio chinês acusou hoje Washington de intimidação ao proibirem o descarregamento, da TikTok e da WeChat, e ameaçou retaliar.
"Se os Estados Unidos persistirem nas suas ações unilaterais, a China tomará as medidas necessárias para proteger de forma resoluta os direitos e os legítimos interesses das empresas chinesas", de acordo com a nota.
As tensões entre os Estados Unidos e a China estão a aumentar, desde agosto, quando o Presidente norte-americano, Donald Trump, em campanha eleitoral para a reeleição, apresentou um ultimato à TikTok, que acusou de espionagem industrial a favor de Pequim, sem ter divulgado quaisquer provas.
O gigante das telecomunicações chinês está também numa "lista negra" norte-americana para a impedir de adquirir tecnologias dos Estados Unidos indispensáveis aos telemóveis que produz. Washington estão também a pressionar a Europa para que exclua a Huawei das futuras redes de telecomunicaçoes móveis de quinta geração (5G).