A Democrata de 80 anos obteve 219 votos a favor e 206 contra, mantendo-se no cargo para o qual foi eleita e que a coloca na terceira linha da sucessão presidencial, atrás do vice-presidente.
Pelosi, que já tinha exercido o cargo entre 2007 e 2011, não enfrentava nenhum oponente, mas teve de superar dois problemas para ser reeleita, segundo a agência de notícias espanhola Efe: a possibilidade de alguns Democratas romperem fileiras e o risco de outros decidirem não viajar para a capital norte-americana devido à pandemia de covid-19.
A partir de hoje, os representantes do Partido Democrata ocuparão 222 lugares na Câmara dos Representantes, ao passo que os Republicanos terão 211, razão pela qual era importante garantir a presença de quase todos os Democratas na votação.
A votação de Pelosi surge no mesmo dia em que foi divulgada uma gravação de Trump a pedir ao Governador da Geórgia para “encontrar” os votos necessários para reverter a votação neste Estado, com várias notícias a dar conta de divisões no próprio Partido Republicano sobre estas tentativas do ainda Presidente, nas vésperas de diversas manifestações encorajadas por Trump em Washington a seu favor.
De acordo com a AP, Trump terá garantido o apoio de uma dúzia de senadores republicanos e até 100 membros da Câmara dos Representantes para desafiar o voto do Colégio Eleitoral quando o Congresso se reunir numa sessão conjunta para confirmar o Presidente eleito, Joe Biden, que venceu as eleições com 306 votos a favor e 232 votos contra.
Joe Biden deverá tomar posse a 20 de Janeiro, tendo como prioridades imediatas o combate à pandemia de covid-19 e a recuperação da maior economia do mundo.