“No que se refere às forças de reacção rápida, acho que estarão prontas até ao próximo ano. Iremos tomar a decisão agora, e depois vamos começar a implementação, e depois vão estar disponíveis e prontas no próximo ano, esse é que é o plano”, afirmou Jens Stoltenberg.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) falava aos jornalistas à entrada para o Parque de Exposições de Madrid, no nordeste da capital espanhola, onde decorre a cimeira dos chefes de Estado e de Governo da Aliança Atlântica.
Jens Stoltenberg afirmou que as forças em questão vão ser “pagas e organizadas pelos diferentes Aliados NATO, ficarão baseadas nos seus países de origem, mas vão ser atribuídas previamente a países e territórios específicos, para serem responsáveis pela proteção desses territórios”.
O secretário-geral da Aliança exemplificou com o caso alemão, que destacou uma “força específica para a proteção da Lituânia”, e afirmou que o leste da Europa será o principal terreno para o qual as forças de reação rápida serão atribuídas.
“Irão treinar aí, irão aprender a operar em conjunto com as forças de defesa desses países e também iremos pré-posicionar equipamento, [como] equipamento pesado, reservas de combustível e muitas outras coisas de que irão precisar para poderem operar naquele território específico”, sublinhou.
Segundo Jens Stoltenberg, o posicionamento de equipamento nos territórios em questão, assim como o aumento das forças de reação rápida e “dos grupos de combate” de que a Aliança já dispõe são o “elemento mais importante” da estratégia terrestre da Aliança para “fortalecer a dissuasão e defesa” no “novo ambiente de segurança”.