Jessika Roswall afirmou que o país já cumpriu a sua parte do acordo redigido em conjunto com a Turquia e a Finlândia e que a questão da adesão já não depende da Suécia.
"Temos forte liberdade de expressão e liberdade de imprensa na Suécia. E isso é algo de que nos orgulhamos, são valores fundamentais que não temos medo de perder", disse Roswall, que garantiu que o Governo sueco continuará a defender os valores democráticos de "todas as formas possíveis".
A ministra lamentou a atitude da Hungria, que continua a colocar entraves à admissão da Suécia na NATO, e argumentou que "se olharmos para o mapa, é óbvio que a Suécia caberia no sistema de segurança da região".
A Turquia tem bloqueado a adesão da Suécia à NATO alegando que o Governo não tem feito esforços suficientes para impedir as críticas contra o Islão e a difusão de organizações de oposição curdas no seu território, enquanto a Hungria condena o país pelas críticas proferidas em relação ao Governo de Viktor Orbán.
"Estamos contentes que a Finlândia tenha sido aceite como membro porque torna a Europa e a Suécia mais seguras (...) e é claro que também gostaríamos de ser membros e esperamos sê-lo o quanto antes", adiantou Roswall.