A Suécia e a Finlândia pediram a adesão em Maio de 2022, menos de três meses depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, pondo termo a uma posição histórica de neutralidade.
A Rússia partilha uma fronteira terrestre com a Finlândia com mais de 1.300 quilómetros e uma fronteira marítima com a Suécia.
A NATO (sigla inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte) aprovou a adesão da Suécia e da Finlândia na cimeira de Madrid, no final de Junho de 2022.
A aprovação foi feita depois de a NATO ter chegado a um acordo com Ancara para levantar o veto da Turquia, mas o parlamento turco ainda não tinha ratificado a entrada da Suécia.
Ancara tem alegado que Estocolmo protege os membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado um grupo terrorista pela Turquia, que se refugiaram no país nórdico.
A adesão de um novo membro tem de ser aprovada por todos os países da NATO.
A Finlândia tornou-se o 31.º membro da NATO em Abril deste ano.
Antes da invasão de 24 de Fevereiro de 2022, Moscovo exigiu que a NATO garantisse, em forma de tratado, que a Ucrânia e a Geórgia nunca se tornariam membros da aliança.
Exigiu também o recuo da NATO para as posições anteriores a 1997, antes do alargamento da organização ao leste da Europa.
A Aliança Atlântica recusou ambas as exigências.
A Ucrânia formalizou a candidatura à NATO em 30 de Setembro, no dia em que Moscovo anexou as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo à Crimeia, em 2014.