“Aquilo não é uma proposta para a paz, é apenas para mais agressão, mais ocupação. [A proposta de Putin] não foi feita de boa-fé”, declarou Jens Stoltenberg em conferência de imprensa no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.
No final de uma reunião dos ministros com a pasta da Defesa da NATO, incluindo o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, Stoltenberg rejeitou a “oferta de [Vladimir] Putin” para cessar as hostilidades no território ucraniano.
Em consonância com o secretário-geral da Aliança Atlântica, o Secretário de Estados norte-americano, Lloyd Austin, defendeu que o Kremlin “não pode ditar” as regras para um cessar-fogo e para o fim do conflito que iniciou há praticamente dois anos e meio.
Jens Stoltenberg também anunciou que os 32 países do bloco político-militar concordaram com a criação de um plano para centralizar o apoio militar à Ucrânia, com armamento e instrução de militares.
A ideia é assegurar a continuidade do apoio ao país invadido pela Rússia "a longo prazo" e o plano está a ser ponderado como uma maneira de evitar que outros países - nomeadamente os Estados Unidos da América com uma hipotética eleição de Donald Trump para Presidente, em Novembro - cortem o financiamento.