Segundo o site Notícias ao Minuto, o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, confirmou essa informação em conferência de imprensa.
O site avançou que Israel tem rejeitado a possibilidade de um cessar-fogo, mas concordou em fazer pausas humanitárias diárias para permitir que os civis se desloquem para o sul do enclave, onde poderão estar mais resguardados dos ataques.
Os Estados Unidos da América (EUA) têm feito pressão para que haja pausas temporárias que permitiriam uma distribuição mais ampla da ajuda necessária aos civis no território sitiado, onde as condições são cada vez mais difíceis.
Ainda hoje, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, insistiu na posição que tem mantido de rejeitar a aceitação de um cessar-fogo, assegurando que o seu Exército vai continuar a sua trajectória para derrotar e desmantelar o grupo Hamas.
Netanyahu repetiu que um cessar-fogo apenas seria possível se os 239 reféns detidos em Gaza fossem todos libertados, lembrando que as autoridades israelitas estão empenhadas em permitir a saída de civis da zona norte para a zona sul do enclave.
Até agora, a Organização das Nações Unidas (ONU) tinha reconhecido a saída de 150.000 civis da região norte, mas admitiu que a nova janela de evacuação anunciada pelas autoridades israelitas pudesse fazer aumentar o número de transferências, através de uma estrada central e de uma estrada costeira no enclave.
A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 36.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 11.000 mortos, cerca de 28.000 feridos, cerca de 2.500 desaparecidos, na maioria civis, e cerca de 1,5 milhões de deslocados, segundo as autoridades locais.