O Egito propôs um cessar-fogo de 48 horas em Gaza, no qual o grupo islamita Hamas libertaria quatro reféns israelitas em troca da libertação de um número indeterminado de prisioneiros palestinianos, anunciou hoje o Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi.

Israel deu hoje início às cerimónias do primeiro aniversário do ataque do Hamas, a 7 de Outubro de 2023, o dia mais mortífero da história do país e que desencadeou a actual guerra em Gaza.

​A polícia de Londres e a polícia de investigação dos Estados Unidos alertaram para possíveis protestos e actos violentos este fim de semana, com o aproximar do primeiro aniversário do ataque do Hamas contra Israel.

Um ano após o ataque do Hamas a Israel, a 07 de Outubro de 2023, o Médio Oriente poderá estar à beira da guerra total, que, defendem analistas, pode ser evitada se os principais actores mundiais assim o entendam.

Líder supremo do Irão decreta cinco dias de luto pela morte de líder do Hezbollah. Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, considerou "uma medida de justiça" o assassínio do líder do grupo xiita libanês pelas Forças de Defesa de Israel.

O Ministério da Saúde do Líbano atualizou para 15 mortos o balanço de vítimas dos ataques israelitas que visaram hoje cinco aldeias do país, incluindo duas em áreas montanhosas fora dos bastiões do movimento xiita libanês Hezbollah.

O grupo islamita palestiniano Hamas condenou esta terça-feira Israel pela explosão de 'pagers' no Líbano, que provocaram nove mortos e centenas de feridos, entre as quais membros do aliado libanês Hezbollah, referindo-se a uma "agressão terrorista sionista".

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) afirmou hoje que ainda não foi alcançado um cessar-fogo na Faixa de Gaza porque a "intransigência" de Israel "é acompanhada de uma impunidade total e as suas acções não têm consequências".

O exército israelita afirmou hoje ter matado um alto responsável do Hamas que liderou o assalto à comunidade de Netiv Ha'asara, durante os ataques do grupo islamita e outras facções palestinianas realizados em 7 de Outubro em Israel.

Cerca de 20 familiares dos 105 reféns do grupo islamita Hamas bloquearam hoje a auto-estrada Ayalon, em Telavive, com cartazes para exigir do Governo israelita um acordo para a libertação dos sequestrados.

O Líbano advertiu hoje que "não existe margem para mais demoras" e exortou à conclusão de um acordo de cessar-fogo em Gaza na reunião prevista para 15 de Agosto, enquanto planeia apresentar uma proposta paralela, que não revelou.

O Governo libanês voltou hoje a trabalhar no reforço do seu plano de contingência para uma eventual escalada do conflito com Israel, mantendo simultaneamente contactos diplomáticos para tentar evitar uma guerra aberta com o país.

A Turquia juntou-se hoje ao caso da África do Sul contra Israel perante o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) por alegadas violações da Convenção sobre Genocídio de 1948 cometidas na Faixa de Gaza.

A Organização das Nações Unidas anunciou segunda-feira que despediu mais nove membros da agência para os refugiados palestinianos (UNRWA, na sigla em Inglês), depois de uma investigação interna apurar que poderiam ter estado envolvidos com o Hamas.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, convocou para hoje uma reunião do gabinete de segurança para analisar as possíveis ameaças após a morte do líder político do Hamas em Teerão, num ataque que o grupo islamita palestiniano atribuiu a Israel.

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, ameaçou "castigar" Israel pela morte do líder da ala política do Hamas, Ismail Haniyeh, vítima de um ataque durante a madrugada na casa onde se encontrava em Teerão.

As forças israelitas recuperaram os corpos de cinco reféns raptados pelo grupo islamita palestiniano Hamas, durante o ataque de 07 de Outubro em Israel, e mantidos desde então na Faixa de Gaza, anunciou hoje o exército.

A Human Rights Watch (HRW) determinou que o movimento islamita Hamas cometeu "vários crimes de guerra e crimes contra a humanidade" nos ataques em Israel de 07 de Outubro, nos quais morreram quase 1.200 pessoas e 251 foram sequestradas.

Os Estados Unidos da América (EUA) prometeram hoje que irão trabalhar com os países mediadores para chegar a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, reconhecendo que nem todas as exigências do grupo islamita palestiniano Hamas são "exequíveis".

O Conselho de Segurança da ONU aprovou esta segunda-feira à noite uma resolução que saúda a proposta de cessar-fogo em Gaza anunciada pelo Presidente norte-americano e insta Israel e Hamas a "implementarem integralmente os seus termos, sem demora e sem condições".