O texto aprovado pune os cidadãos que viagem de ou para Israel e que mantenham relações com pessoas físicas ou jurídicas com penas até cinco anos de prisão e multas até 10.000 dinares (cerca de 1.900 euros), de acordo com a agência de notícias estatal Lana.
No caso das pessoas colectivas que violem esta lei, esta prevê sete anos de prisão, a destituição de cargos de gestão e a privação dos seus direitos civis.
No final de Outubro, a Câmara dos Representantes, com sede em Tobruk (leste), apelou à cessação das exportações de petróleo e gás caso continuem os bombardeamentos contra a Faixa de Gaza, na sequência da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.
Em Agosto, o Governo de Unidade Nacional (GUN) demitiu a ministra dos Negócios Estrangeiros, Najla Mangush, após uma controversa reunião com o seu homólogo israelita, Eli Cohen.
Najla Mangush descrever a conversa como "acidental e não oficial", mas a situação provocou protestos furiosos de cidadãos que pedirem a sua demissão.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel descreveu então esta reunião como histórica e referiu que "foi o primeiro passo para uma relação entre Israel e a Líbia", no âmbito dos Acordos de Abraham, para normalizar as relações diplomáticas com os estados árabes, tal como os Emirados Árabes Unidos (EAU), Bahrein e Marrocos tinham feito até agora.
O país do Magrebe está dividido em duas administrações rivais: o GNU de Abdelhamid Dabeiba, reconhecido internacionalmente e com sede em Trípoli (oeste) e o executivo de Benghazi, eleito pelo Parlamento e liderado por Osama Hamad.