Só 10% dos cidadãos europeus acreditam que a Ucrânia vai vencer guerra

PorExpresso das Ilhas, Lusa,21 fev 2024 9:28

Apenas 10% dos cidadãos da União Europeia (UE) acreditam que a Ucrânia vai vencer a guerra com a Rússia e defendem cada vez mais um acordo de paz, segundo uma sondagem divulgada hoje.

Praticamente dois anos desde o início da invasão russa, uma sondagem feita em 12 países da UE, incluindo Portugal, indica que apenas um em cada 10 europeus acredita que a Ucrânia vai vencer o conflito.

A opinião predominante no inquérito é de que a guerra vai acabar com um "acordo de compromisso" com o Kremlin.

No entanto, há países entre os inquiridos (17%), nomeadamente Portugal (48%), a Polónia (47%) e a Suécia (50%), que acreditam que a Ucrânia vai vencer a guerra preferem que se continue a apoiar a Ucrânia enquanto houver necessidade.

Em contraciclo, Hungria (64%), Grécia (59%), Itália (52%), Roménia (50%) e Áustria (49%) são mais favoráveis a uma pressão para que a Ucrânia aceite um acordo.

França, Alemanha, Espanha e Países Baixos estão divididos.

A alteração das expectativas é explicada com a estagnação da contraofensiva militar da Ucrânia, a preocupação de que uma possível reeleição do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos da América influencie o apoio de Washington, que hoje está paralisado no Congresso norte-americano.

Recentemente, Donald Trump disse que resolveria o conflito em pouco mais de um dia. Entre os republicanos, há congressistas e senadores que admitem a cedência de território pela Ucrânia à Rússia.

Entre os inquiridos, 56% estão "bastante dececionados" com um possível regresso de Donald Trump à Casa Branca e a Hungria é o país com maior percentagem de inquiridos a aceitar o ex-presidente norte-americano, 27%.

A sondagem foi publicada pelo European Council on Foreign Relations, uma organização de analistas geopolíticos, e conduziu a um relatório sobre as conclusões do inquérito feito a 12 países do bloco político-económico.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,21 fev 2024 9:28

Editado porSara Almeida  em  28 abr 2024 23:28

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