Após 25 anos de presença no país, o Conselho de Segurança da ONU decidiu, em Dezembro, a retirada das forças de manutenção da paz, apesar da preocupação com a escalada da violência no leste da República Democrática do Congo (RDCongo).
A Monusco, que conta actualmente cerca de 15 mil soldados, continua presente nas três províncias mais problemáticas, Kivu Sul, Kivu Norte e Ituri.
Para uma retirada "ordenada, responsável e sustentável" foi adoptado um plano de três fases.
Até 30 de Abril, militares e polícia retiram-se do Kivu Sul e até 30 de Junho é a vez da componente civil. Antes de Maio, a força da ONU deverá abandonar as 14 bases na província e entregá-las às forças de segurança congolesas.
A base de Kamanyola, perto das fronteiras com o Burundi e o Ruanda, é a primeira a ser entregue à polícia da (RDCongo).
Depois do Kivu Sul, as seguintes fases, em Ituri e Kivu Norte, vão ter início depois de avaliações ao processo.
Em Janeiro, o Ministro Negócios Estrangeiros do país, Christophe Lutundula, manifestou o desejo de que a retirada esteja concluída até ao final do ano.
O Conselho de Segurança não fixou qualquer prazo.