"Sabemos que o [grupo islamita] Hamas tem usado escolas como locais de reunião e operações, mas temos repetido consistentemente que Israel deve minimizar danos em civis", afirmou o porta-voz da administração norte-americana, Sean Savett.
Israel efectuou este sabado um ataque aéreo que atingiu uma escola transformada em abrigo em Gaza, quando decorriam as orações de madrugada, matando mais de 100 pessoas, todas civis, segundo as autoridades sanitárias palestinianas.
As forças armadas israelitas reconheceram que tinham como alvo a escola al-Tabin, alegando que tinham atingido um centro de comando do Hamas e que pelo menos 19 "terroristas" daquele grupo islamita e da Jihad Islâmica foram mortos no bombardeamento.
O grupo islamita Hamas negou que o interior da escola fosse um centro seu.
"Lamentamos todos os civis palestinianos que já morreram neste conflito, incluindo crianças, e muitos que continuam ainda a ser mortos e feridos. Isto só reforça a urgência de um cessar-fogo e de um acordo sobre reféns, que temos estado de forma incansável a tentar obter", sublinhou a Casa Branca.
O atentado foi condenado internacionalmente por países árabes e muçulmanos, pelos Estados Unidos, pela União Europeia, Espanha, França, Irlanda e Reino Unido.
Este foi um dos ataques mais mortais da guerra de 10 meses entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, iniciado em Outubro passado.