Numa breve declaração, a USPS esclareceu que a medida não afeta "o fluxo de cartas e correio normal", mas apenas encomendas de produtos de baixo valor que anteriormente beneficiavam de isenção de taxas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou as taxas alfandegárias sobre as importações oriundas da China em 10%, depois de ter recuado nos planos de cobrar taxas ao Canadá e ao México.
Pequim respondeu com medidas de retaliação, incluindo taxas de 15% sobre as importações de carvão, gás natural liquefeito, equipamento agrícola e outros bens dos EUA.
A grande maioria das mercadorias enviadas a partir da China chega fora do sistema de correio, mas a ordem de Trump eliminou especificamente uma isenção tarifária para produtos de baixo valor, adquiridos diretamente por consumidores e enviados através do serviço postal.
Essa isenção abrangia artigos de valor inferior a 800 dólares (770 euros).
A medida da USPS pode bloquear ou atrasar as encomendas feitas através das plataformas de comércio eletrónico chinesas Shein e Temu, mas também da norte-americana Amazon.
Na sequência do anúncio, as ações das empresas chinesas de comércio eletrónico negociadas na Bolsa de Valores de Hong Kong caíram: a JD.com tombou 5,25% e a Alibaba cedeu 1,6%.