"Instamos os Estados Unidos a (...) dar um passo importante para corrigir seus erros, cancelar completamente a prática errada de tarifas recíprocas e retornar ao caminho certo de respeito mútuo", disse um porta-voz do Ministério do Comércio da China, num comunicado citado pela agência noticiosa francesa AFP.
No meio de uma guerra comercial com a China que está a preocupar os mercados financeiros mundiais, os Estados Unidos mudaram a sua posição radical na sexta-feira, isentando smartphones, computadores e outros produtos eletrónicos chineses das recentes e enormes sobretaxas alfandegárias impostas pelo Presidente Donald Trump.
Hoje, numa posição citada pela AFP, o Ministério do Comércio da China apelidou a medida norte-americana como um "pequeno passo", acrescentando que estava "a avaliar o seu impacto".
De acordo com um memorando do Serviço Alfandegário dos EUA divulgado na noite de sexta-feira, essas isenções aplicam-se em particular a produtos eletrónicos importados da China para os Estados Unidos, país que elevou para 145% as taxas alfandegárias em geral para aquele mercado asiático.
A gigante tecnológica americana Apple, por exemplo, fabrica os seus iPhones na China.
Pequim retaliou na sexta-feira a decisão norte-americana, aumentando para 125% as suas taxas alfandegárias sobre todos os produtos norte-americanos, medida que entrou em vigor no sábado.