As sirenes antiaéreas começaram a soar depois da meia-noite, em Kyiv, e só pararam cerca das 06h00, hora local.
No total, três pessoas ficaram feridas, como consequência dos bombardeamentos, duas das quais foram hospitalizadas, disse o Serviço Estatal de Emergência, no Telegram.
No ataque, foram afetados os distritos de Darnitsa, Obolon e Solomiansk, da capital ucraniana.
Ocorreram incêndios num edifício não residencial no primeiro dos três bairros, numa loja de móveis e num armazém, segundo a mesma fonte, e numa fachada de um armazém no terceiro.
Houve ainda destruição parcial de três andares de um centro comercial de cinco pisos.
Os sistemas antiaéreos russos derrubaram, durante a noite passada 11 drones ucranianos sobre três regiões russas, numa noite relativamente tranquila, em comparação com sexta-feira e sábado passados, quando foram abatidos mais de 150 drones, segundo o Ministério da Defesa russo.
"Durante a noite passada, os sistemas de defesa antiaérea intercetaram e derrubaram 11 drones ucranianos", afirmou o comando castrense russo em nota publicada no Telegram.
De acordo com a Defesa, oito drones foram derrubados sobre a região de Rostov, dois em Kursk e um em Belgorod.
O governador de Rostov, Yuri Sliusar, escreveu no canal de Telegram que as forças russas derrubaram vários drones sobre quatro distritos da região, sem que fossem reportadas vítimas.
Por sua vez, o governador da região de Voronezh, Alexandr Gusev, indicou no Telegram que um homem ficou ferido "após a queda dos restos de um drone" abatido.
O ferido recebeu cuidados médicos, referiu o governador, segundo o qual dois edifícios sofreram danos pouco significativos.
A Ucrânia lança ataques sistemáticos com drones contra território russo: na sexta-feira, as forças antiaéreas russas derrubaram 107 drones e na véspera, outros 49.
A Rúsia acusa a Ucrânia de continuar a atacar as instalações energéticas russas, apesar da trégua energética acordada entre as partes.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.