Com 241 quartos, dos quais 24 são suites e uma suite presidencial, o Hotel Hilton quer marcar posição no mercado turístico nacional posicionando-se fora do tradicional sistema de turismo all inclusive.
Apesar de ainda não ter cumprido três meses desde que abriu portas, os responsáveis do Hilton mostram-se confiantes na aposta feita em Cabo Verde e garantem, mesmo sem revelar números concretos, que a taxa de ocupação do hotel tem estado sempre entre os 70 e os 95%.
Dotado de dois restaurantes, dois bares, uma piscina, um kids club, ginásio e spa o Hilton emprega 280 funcionários, na sua maioria cabo-verdianos.
O grupo Hilton é um dos maiores operadores turísticos a nível mundial, proprietário de "14 marcas onde se incluem o Waldorf Astoria, Conrad's e Hilton", explicou, em conferência de imprensa Rudi Jagersdascher, presidente do Grupo Hilton para o Médio Oriente, África e Turquia.
Ao todo este grupo detém 5200 hotéis espalhados por todo o mundo e "temos actualmente mais dois mil a serem construídos", acrescentou Jagersdascher. Na área da sua jurisdição, explicou Rudi Jagersdacher, o grupo Hilton tem no Médio Oriente, África e Turquia "operamos uma centena de hotéis e temos em construção mais 169" dos quais 37 estão localizados em África.
Para além do Sal o Hilton vai construir uma outra unidade na cidade da Praia cujas obras "deverão começar nos próximos meses" uma vez que o objectivo é "concluir dentro de 18 a 24 meses", explicou o vice-presidente do Hilton para África e o Oceano Indico, Jan van der Putten. Quanto a um aumento da presença do grupo em Cabo Verde este responsável afirmou que o objectivo do grupo, no imediato, é "esperar para ver como se vai dar o desenvolvimento das duas unidades hoteleiras" (Sal e Praia), não estando previstas novos hoteis do grupo em Cabo Verde.