​Projecto Raízes quer qualificar Santo Antão como destino turístico

PorFretson Rocha, Rádio Morabeza,20 mar 2018 11:10

Qualificar e potenciar o turismo sustentável em Santo Antão. Eis um dos objectivos do projecto Raízes - Redes Locais para o Turismo Sustentável e Inclusivo na ilha das montanhas.

A iniciativa, apresentada oficialmente hoje, em Porto Novo, pretende demonstrar a viabilidade, sustentabilidade e importância do turismo de natureza. A informação foi avançada à Rádio Morabeza pelo coordenador do projecto, Jorge Revés.

“É um projecto que pretende, fundamentalmente demonstrar a viabilidade, a sustentabilidade e a importância do turismo de natureza, do turismo do interior e do turismo verde em Cabo Verde, por um lado. Por outro, capacitar as organizações, sejam da sociedade civil, os empresários, sejam das instituições públicas, no sentido de, em conjunto, potenciarem esse mesmo turismo sustentável em Santo Antão, num futuro próximo”, explica.

O projecto, já em andamento, tem a duração de três anos. Durante a sua execução, e segundo Jorge Revés, a ideia é capacitar pessoas.

“Queremos, daqui a três anos, ter mais pessoas capacitadas para potenciarem o turismo de Santo Antão, ter as associações comunitárias capacitadas para desenvolverem as suas próprias comunidades no sentido de as comunidades se apropriarem, no futuro, do próprio processo de desenvolvimento turístico”, garante.

No âmbito do projecto pretende-se ainda criar as condições para a criação de uma organização de gestão do destino turístico e implementar o primeiro curso de doutoramento em turismo em Cabo Verde.

O projecto Raízes contempla o mapeamento do património natural e cultural, melhoria de caminhos vicinais, além da capacitação dos artesãos, empresários e associações locais. A articulação dos voos para São Vicente com o transporte marítimo de e para Santo Antão e a certificação de produtos são outras valências.

Coordenado pela Associação de Defesa do Património de Mértola – ADPM, sediada em Portugal, o projecto tem um orçamento global de 660 mil euros, sendo 75% financiado pela União Europeia. Os outros 25% estão a cargo dos parceiros locais, nomeadamente as câmaras municipais e associações.

O Ministério da Economia e Emprego, Instituto de Emprego e Formação Profissional, Áreas Protegidas de Santo Antão, Ministério da Agricultura, o Centro Nacional de Artesanato e Design e Universidade do Algarve são parceiros associados.

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Autoria:Fretson Rocha, Rádio Morabeza,20 mar 2018 11:10

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  5 fev 2019 10:57

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