De acordo com um comunicado da PJ, enviado à comunicação social, o indivíduo de 29 anos, natural de Água das Caldeias, foi detido fora de flagrante delito, pelo Departamento de Investigação Criminal do Mindelo – DICM –, em cumprimento de um mandado do Ministério Público. Segundo o mesmo documento, a detenção aconteceu na sequência de diligências desencadeadas por uma equipa da PJ, que se deslocou a Santo Antão para apurar os factos.
“Ao longo das diligências encetadas, a PJ determinou o provável ponto de ignição do incêndio e um número restrito de presumíveis suspeitos. Na sequência, um indivíduo oriundo de Água das Caldeiras terá, esta segunda-feira, 30, procurado as autoridades policiais, acabando por ser detido pela Polícia Judiciária, após confirmação de que se tratava de um dos principais suspeitos então identificados”, lê-se na nota.
O detido será presente hoje as autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório judicial de arguido detido e aplicação de medidas de coacção pessoal.
O incêndio, que deflagrou sexta-feira no perímetro do Planalto Leste, em Santo Antão, destruiu cerca de 200 hectares de floresta, correspondentes a 13% do total da área florestal.
No combate ao “maior incêndio” que já deflagrou naquela aérea estiveram envolvidos todas as corporações de bombeiros dos três municípios da ilha das montanhas, elementos do corpo de bombeiros de São Vicente e das Forças Armadas.