Em declarações à imprensa, no final da visita oficial, Ulisses Correia e Silva sublinhou que as portas estão abertas para o reforço da cooperação entre os dois países, nos diversos sectores económicos e sociais.
“São conclusões que nos deixam esperançados e convictos. Mais do que esperança, é uma convicção mesmo de que temos as portas abertas para reforçar a nossa cooperação e diálogo político, institucional e diplomático, a cooperação empresarial e no domínio das nossas comunidades. Vamos com a nossa experiência de país que tem feito um grande esforço e também partilhar com a vossa experiência num domínio onde pensamos que a cooperação tem de ser win-win , de respeito mútuo mas de avançarmos juntos, afirma.
A questão da habitação é um dos problemas que afectam a comunidade cabo-verdiana residente em São Tomé e Príncipe, sobretudo aqueles que vivem nas zonas rurais.
O chefe do executivo afirma que o país está disposto a ajudar o governo de São Tomé na resolução desta questão.
“Estou convencido que as situações que existem relativamente a habitação terão respostas adequadas deste governo e Cabo Verde estará aqui para, se formos solicitados, dar a nossa contribuição positiva", garante.
Cerca de 30 mil imigrantes e descendentes cabo-verdianos estão radicados em São Tomé e Príncipe, distribuídos em 185 comunidades, sendo 150 em São Tomé e 35 na ilha do Príncipe.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, esteve de 5 a 10 de Junho numa visita oficial a São Tomé e Príncipe.
Patrice Trovoada foi convidado a visitar Cabo Verde em 2019.