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A informação foi confirmada hoje pela filha, Adalgisa Pereira, à Rádio Morabeza, que explica que nem os serviços aeroportuários, nem a polícia de fronteira de Casablanca têm informações sobre a sua mãe.
“Ela viajou daqui da Praia para Marrocos, mas não viajou de Marrocos para Luanda. Telefonámos várias vezes para o aeroporto de Casablanca e a única coisa que nos disseram é que não está nenhuma cabo-verdiana dentro do aeroporto. Também telefonámos para a polícia de fronteira e disseram-nos que não têm nenhuma informação. Simplesmente não conseguem nos dizer o que se passa e não conseguimos localizar a minha mãe por nada nesse mundo”, explica.
Adalgisa Pereira garante que Eloisa Mendes chegou a Marrocos, porque fez o check-in e está nos registos do voo. Também terá sido vista por um conhecido no aeroporto de Casablanca. A preocupação maior prende-se com o facto Eloisa ser diabética e sofrer, por vezes, de crises de hipoglicémia.
“Estamos sim preocupados porque já tem vários dias. Não sabemos se ela está a comer, e tendo em conta o problema das diabetes é realmente preocupante”, diz.
O caso já está nas mãos da Polícia Judiciária. Adalgisa Pereira acredita que a mãe possa estar ainda no aeroporto, em Marrocos.
“A única informação é que ela possa estar mesmo dentro do aeroporto, mas não conseguem nos dizer nada. Enviámos quatro pessoas até ao aeroporto mas não os deixaram entrar para saber se ela está lá ou não".
Eloisa Mendes trabalha há dois anos em Luanda e estava de férias no arquipélago. Saiu de cidade da Praia no dia 29 de Setembro, num voo da Air Maroc, e deveria ter chegado a Luanda na madrugada do dia 30.
